YLÊ AXÉ OBÁ AYRÁ YBONÃ

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IANSÃ / OYÁ

IANSÃ / OYÁ

 

         YANSÃ / OYÁ

                      

 

Na Mitologia Yoruba, o nome Oyá provém do rio de mesmo nome na Nigéria, onde seu culto é realizado, atualmente chamado de rio Níger. É uma divindade das águas como Oxum e Iemanjá, mas também é relacionada ao elemento ar, sendo uma das divindades que controla os ventos. Costuma ser reverenciada antes de Xangô, como o vento personificado que precede a tempestade que é uma das representações do Orixá do Fogo. Assim como a Orixá Obá, Oyá também está relacionada ao culto dos mortos, onde recebeu de Xangô a incumbência de guiá-los a um dos nove céus de acordo com suas ações, para assumir tal cargo recebeu do feiticeiro Oxóssi uma espécie de erukerê especial chamado de Eruexim com o qual estaria protegida dos Eguns. O nome Iansã trata-se de um título que Oyá recebeu de Xangô que faz referência ao entardecer, Iansã=A mãe do céu rosado ou A mãe do entardecer. Era como ele a chamava pois dizia que ela era radiante como o entardecer.

 

Os nove céus são:

 

Orun Alàáfià. Espaço de muita paz e tranquilidade, reservado para pessoas de gênio brando, ou índole pacífica, bondosa, pacata.

 

Orun Funfun. Reservado para os inocentes, sinceros, que tenha pureza de sentimento, pureza de intenções.

 

Orun Bàbá Eni. Reservado para os grandes sacerdotes e sacerdotisas, Babalorixás, yalorixás, Ogans, Ekedes, etc.

 

Orun Aféfé. Local de oportunidades e correção para os espíritos, possibilidades de reencarnação, volta ao Aiye.

 

Orun Ìsòlú ou Àsàlú. Local de julgamento por olodumare para decidir qual dos respectivos oruns o espírito será dirigido.

 

Orun Àpáàdì. Reservado para os espíritos impossíveis de ser reparados.

 

Orun Rere. Espaço reservado para aqueles que foram bons durante a vida.

 

Orun Burúkú. Espaço ruim, ibonan "quente como pimenta", reservado para as pessoas más.

 

Orun Mare. Espaço para aqueles que permanecem, tem autoridade absoluta sobre tudo o que há no céu e na terra e são incomparáveis e absolutamente perfeitos, os supremos em qualidades e feitos, reservado à Olodumare, olorun e todos os orixás e divinizados.

 

Os africanos costumam saudá-la antes das tempestades pedindo a ela que apazigue Xangô o Orixá dos trovões, raios e tempestades pedindo clemência.

 

Oferendas: àkàrà ou acarajé, ekuru e abará.

 

                                           

 

Brasil

 

Os devotos costumam lhe oferecer sua comida favorita, o àkàrà (acarajé), ekuru e abará.

 

No candomblé a cor utilizada para representá-la é o marrom, ainda que seja mais identificada com a cor Rosa. No Brasil houve uma grande distorção com relação as suas regências e origens. Inhansã ou Oiá, como é também chamada no Brasil, é uma divindade da Mitologia Yoruba associada aos vento e as águas, sendo mulher de Xangô, o senhor dos raios e tempestades.

 

É saudada como "Iya mesan lorun", título referente a incumbência recebida como guia dos mortos. Iansã é associada a sensualidade, dos Orixás femininos é uma das mais guerreiras e imponentes.

 

 

 Qualidade de Oya

 

Antes de qualquer coisa,devemos estar todos cientes de que não existem qualidades de Orixá e com Oyá também não é diferente, o que se segue são alguns títulos.

 

Oya Igbale - Na realidade não existe, seria essa Iansã ,ligadas ao culto dos mortos, quando dança parece guiar as almas errantes com seus braços, mas essa função é realizada por toda Iansã e a palavra Igbalé quer dizer varrer a Terra, fato esse que se relaciona ao fato de Iansã ser uma das divindades dos ventos, em suma, que varre a Terra, assim como o Orixá Afefê

 

    * Oya igbale

    * 1 Oyà Gbale Funán

    * 2 Oyà Gbale Fure

    * 3 Oyà Gbale Guere

    * 4 Oyà Gbale Toningbe

    * 5 Oyà Gbale Fakarebo

    * 6 Oyà Gbale De

    * 7 Oyà Gbale Min

    * 8 Oyà Gbale Lario

    * 9 Oyà Gbale Adagangbará

    * Oya Kala

    * Oya Akolasun

    * Oya Basun

    * Oya Pada

    * Oya Funan

    * Oya Sonan

    * Oya Jebe

    * Oya Tanan

    * Oya Nita

    * Oya Oníra

    * Oyà Biniká

    * Oyà Seno

    * Oyà Abomi

    * Oyà Gunán

    * Oyà Bagán

    * Oyà Kodun

    * Oya Maganbelle

    * Oyà Bagbure

    * Oyà Tope

    * Oyà Egunità

    * Oyà Sayò

    * Oyá LogunEré

    * Oyà Baga

 

                       

Símbolos

 

    * Saudação: Epa - hei,Oia!

    * Dia: Quarta-feira.

    * Cores: Marrom, vermelho, rosa e branco.

    * Símbolos: irukerê, espada de cobre.

    * Proibições: Abóbora, arraia e carneiro.

 

                       

 

Sete folhas mais usadas para Oya

 

    * Botujé

    * Ewê diji

    * Okpá orô

    * Ewê mensã

    * Tanaposó

    * Akoko

 

 Arquétipo

 

Suas filhas, ou mulheres que tenham Iansã próximo de si (como madrinha por exemplo ou "mãe") aqui na Terra, são mulheres sensuais, ousadas, falam o que pensam e sofrem muito, seja por qualquer motivo, especialmente no amor. São mulheres que batalham, trabalham incansavelmente, são guerreiras, lutam como peões. Geralmente esas mulheres cuidam de tudo sozinha, até dos filhos.

 Ofó Oyá

 

E ma odò, e ma odò

 

Eu vou ao rio, eu vou ao rio

 

Lagbó lagbó méje

 

Do seu modo encontrado nos arbustos reparte em sete

 

O dundun a soro

 

Vós que fala através do Dundun

 

Balè hey.

 

Balè Afonja Tocando o solo te saúdo.

 Cultura afro-brasileira

 

Em Salvador, Oyá ou Iansã é sincretizada com Santa Bárbara que é madrinha do Corpo de Bombeiros e padroeira dos mercados, é homenageada no dia 4 de dezembro na Festa de Santa Bárbara da Igreja Católica, é um grande evento sincrético, composto de missa, procissão feita por católicos e praticantes do Candomblé[1], além das festas nos terreiros, o caruru de Iansã, samba de roda e apresentação de grupos de capoeira e maculelê.

 

No candomblé, ela é Iansã, divindade do rio Niger. Segundo as lendas yorubanas, Iansã foi mulher de Ogum. Ela o abandonou para viver com Xangô, divindade dos raios, tempestades, do fogo e do Sol.

 

O filme O Pagador de Promessas, um drama escrito e dirigido por Anselmo Duarte e baseado em história de Dias Gomes, foi filmado inteiramente na porta da Igreja de Santa Bárbara em Salvador, Bahia[2]

Quartel do Corpo de Bombeiros Militar do Estado da Bahia, Salvador, Bahia.

 

Em 4 de dezembro de 2008 Os festejos em homenagem a Santa Bárbara começaram às cinco horas, com queima de fogos de artifício, na alvorada, em frente à Igreja do Rosário dos Pretos, onde, às sete horas, houve uma missa. Após as bênçãos, uma procissão percorreu as ruas do Centro Histórico de Salvador. O cortejo prosseguiu até o Corpo de Bombeiros, cuja corporação tem a santa como padroeira. A imagem da santa entrou na sede dos bombeiros, sendo saudada com fogos, sirene e jatos de água, deu uma volta no pátio e saiu em direção ao Mercado de Santa Bárbara, onde foi servido o tradicional caruru para os fiéis.

 

 

NB: Compilação de textos e fotos pesquisada na internet em sites do gênero consideradas autênticas pelo autor

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